Mountain Bike Elétrica
A popularização das e-bikes está cada
dia mais evidente aqui no Brasil e o seu uso nas trilhas é algo muito
prazeroso além de
proporcionar uma inclusão a muitos pretendentes ao MTB ou aos já
praticante expandirem seus horizontes.
Eu optei pelas e-MTB’s em 2017, na
época as bikes disponíveis aqui no Brasil tinham preços acima dos 45 mil
Reais, como eu não tinha recursos para tanto, fiz uma importação direta
via Paraguai e consegui minha primeira e-MTB por um terço deste valor e
ainda aproveitei e fiz uma cicloviagem do Paraguai até São Paulo,
veja o
relato aqui.
O uso de uma e-MTB passou a ser
necessário com a piora das minhas condições músculo-esquelético, onde
uma dor crônica na lombar começou a me incapacitar de pedalar,
diminuindo
muito a minha performance.
É importante frisar que perante a
lei, uma e-bike é equiparada a uma bike normal se:
-
Não tiver acelerador, o motor só entra em ação quando se pedala.
-
A capacidade do motor é limitada a 250 Watts
-
A velocidade de ajuda do motor é no máximo de 25 km/h (Brasil e
Europa, nos EUA este limite é de 20 mi/h 32 km/h)
Nestas condições a e-bike é classificada como
classe 1. Há classe 2 e 3, que explicaremos mais adiante.
Desta forma pode-se usar uma e-bike
em todos os locais que se usa uma bike normal, sem precisar de
licenciamento, capacete (mesmo que seja recomendável com qualquer bike).
Eu só não concordo muito com este
limite de velocidade implementado no veiculo, acho que só deve ser
estipulado para as vias, pois passamos facilmente deste limite em
descidas e um ciclista bem preparado com uma bike speed consegue no
plano velocidades bem superiores a 25 km/h.
Mas há com romper este limite via
software e/ou chip, deixando a pedalada bem mais agradável.
Estas são as principais razões para
ter uma e-MTB:
-
Problemas
físicos que limitam a prática do MTB.
-
Não estar
disposto a sofrer, mas se quiser sofrer com uma e-MTB basta usar
pouca assistência do motor ou até mesmo desligá-lo.
-
Não ter
tempo ou outras condições para manter a forma física em um patamar
que proporcione a performance adequada para a perfeita prática do
MTB.
-
Deixar de
ser prego no grupo das bikes “aspiradas”/“musculares” pelo menos
antes de os outros do grupo não aderirem ao e-MTB.
-
Você
não vai mais evitar aqueles roteiros com muitas subidas, os quais
levam a lugares com belos visuais.
-
Se você
estava desanimado(a) em pedalar uma e-MTB vai reacender esta
vontade.
A única questão contra é o custo, uma
e-MTB de fábrica não sai por menos de 20 mil reais, entretanto há uma
alternativa menos custosa que é a adaptação de um motor elétrico em uma
bike normal, neste caso consulte a
Ipedal e veja as opções.
Além das ebikes classe 1, há as da classe 2 e 3,
veja os detalhes aqui;
Depois que você estiver incluído
neste mundo prazeroso das e-MTB’s começará a escutar algumas destas
frases:
Ai você pode responder:
-
Se está difícil pra você, problema seu.
-
Mas vale um gosto que um tostão no bolso
-
Se quer esperar ficar velho para sentir este
prazer, então é com você.
-
Então porque você não esta pedalando uma
barra forte? (mas só responda isto se ele não estiver pedalando uma
kkkk)
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